O DIABO DOS HORLACREANOS

(miniconto de Ficção Científica)

Por Rogério S. de Farias

Ilustração gerada por IA (fonte: aqui)

 

Vieram das seculares cidades subterrâneas do planeta Horlacre. Horlacre era como seus habitantes chamavam o mundo que nós, pobres terráqueos, chamamos de Marte. 

Meio humanoides, meio plantas de tubérculos subterrâneos, eles eram horríveis, grotescos e poderosos! Possuíam pistolas e metralhadores com raios que pareciam relâmpagos fulminantes e infernais. A cada rajada mortal, essas armas transformavam tudo o que viam pela frente num punhado de cinza negra e fétida como as carniças do inferno.

Sim, os marcianos pousaram e agora , nós terráqueos estávamos ferrados!... Os humanos seriam extintos. Ou quase. Eu era cientista (meio louco) e inventei, às pressas, uma fabulosa máquina que me tornaria invisível, porém essa invisibilidade seria irreversível. Eu seria uma espécie de fantasma vivo para sempre.

Exato, eles nunca me veriam, eu viveria como um espectro entre os invasores malditos que vieram de Horlacre. Presenciaria o alvorecer de uma nova civilização dominando a Terra, a civilização horlacreana tomaria conta do nosso planeta Terra. De algum modo, talvez eu pudesse solapar a civilização dos horlacreanos , esses invasores nojentos com cabeça de batata; eu seria o demônio invisível dos invasores da Terra! Arrastaria todos eles para o inferno! Seria o diabo dos horlacreanos, seria o Satanás desses malditos invasores com cabeças semelhantes a tubérculos! Foi assim que me tornei um demônio para os invasores, o diabo dos horlacreanos!





















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